Um porto seguro sob as águas

– Viu só!… Foi um ótimo plano ter vindo até aqui – Diz Gerson ao olhar para o cais do Porto com todos aqueles navios e iates atracados.

– Agora só resta saber se dentro deles existe algum zumbi perdido… – prefetiza Maria Clara embanhando sua arma novamente.

– Quem vem comigo?… – pergunta Gerson já sabendo a resposta para aquela pergunta – Foi o que eu pensei! – Maria Clara levanta sua arma como se estivesse em guerrilha.

– Vamos ficar aqui na areia esperando vocês voltarem… – explica Fabiana entrando em modo alerta junto com o seu amigo Estevão.

– Tomem cuidado com essas pragas! – alerta Gerson, sabendo que o seu melhor amigo poderia ser um pouco atrapalhado as vezes.

– Nós já voltamos!… – comunica Maria Clara enquanto via se sua arma estava realmente bem carregada.

Gerson e Maria Clara sobem pela escada de madeira que os levava diretamente para a sala de confraternizações do navio de cruzeiro. Chegando por lá, encontram as mesas cheias de comida ainda frescas com muito vinho a disposição também.

– Parece que deixaram a festa só para a gente agora… – debocha Gerson soltando um sorriso malicioso ao olhar rapidamente para o corpo de sua parceira imaginando mil coisas na cabeça – Será que eles foram burros o suficiente para terem saido daqui?

– Parece que sim!… – Maria Clara mira nos andares lá em cima procurando algum zumbi barulhento – Fique aqui e chame os outros!… Vou vasculhar todo esse navio para ver se tem alguém escondido por aqui ou quem sabe algum…

– Pelo visto… Eles abandonaram o barco mesmo. Você não acha perigoso você ir sozinha não?

– Não se preocupe comigo! Eu sei me cuidar muito bem sozinha, ao contrário de seu amigo.

– Tudo bem!… Vou buscar os outros então e já já estou de volta.

Maria Clara vasculha cada andar do navio sem encontrar ninguém. Ela passa pelos quartos, banheiros, cozinha e até a central de comando do navio sem se deparar com um zumbi sequer. O lugar estava realmente vazio. Mas a grande questão que permanecia em sua mente era o motivo daquela embarcação ter deixado aquele navio atracado ali sem ninguém para contar a história daquilo à eles.

– Tudo certo!… Depois do que vi vai ser bem difícil me convencerem a abandonar esse lugar. Só saio daqui morta!… Temos alimentos para anos a fio. Depois mostro para vocês.

– Finalmente posso chamar esse lugar de lar então… – diz Estevão se sentindo muito mais aliviado de ter um canto para morar até que essa epidemia seja controlada ou quem sabe extinguida em algum momento – Acho que todos nós precisamos de um bom banho. Não concordam?…

– Gerson puxe as escadas de madeira do navio antes que algum zumbi possa entrar pela porta de frente e nos pegar totalmente desprevinidos. Ok?… – pede Maria Clara indo mostrar aonde é que era os banheiros para os seus companheiros.

– Deixa comigo!… Vou ficar de vigia lá em cima até que vocês terminem. Tudo bem?… – Maria Clara assente com a cabeça em sinal de afirmativo.


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