Alexandra I: O reino de Dakar

Alexandra tinha se preparado desde criança para assumir o reino de Dakar. Seu pai, Francisco I e sua mãe Catarina, tinham deixado tudo planejado para quando sua única filha completasse à maioridade. Ela tinha os melhores professores do mundo e desde criança já era considerada uma poliglota ambulante. Falava inglês pela manhã, espanhol à tarde, à noite discursava em Francês e sempre xingava em português. Mas como era de costume, seus pais preferiam educa-la na língua portuguesa para manter os hábitos da corte da família.

Suas amigas da corte ficavam sempre muito impressionadas com a sua desenvoltura em querer aprender sempre mais e mais; e quase nunca ligava para os garotos que à rodeavam nos almoços reais. Dizia que era assexual e assim, suas amigas entendiam perfeitamente que ela não nutria nenhuma atração carnal por outra pessoa.

Seus pais achavam aquele comportamento muito estranho, pois eles já sofriam uma pressão da corte para que a sua única filha escolhesse logo seu ou sua pretendente, para que assim, pudessem logo se casar e assim, virar a nova Rainha do Reino. Mas Alexandra insistia em ficar solteira, ocasionando com isso, sua anscenção direta à coroa, tendo em vista, que a corte, o parlamento e a primeira ministra não podiam mais esperar pela escolha tão difícil da imperatriz.

Alexandra foi coroada em uma igreja simples pelo Papa. A imprensa fez toda a cobertura e sua foto com a coroa do império, foi parar em todas as capas de jornais pelo mundo afora. O povo adorou a celebração, pois era a primeira vez que uma rainha não estava acompanhada com laços matrimonais. E assim, ela saiu da igreja como Alexandra I de Dakar.

Sua casa era simples e sem qualquer tipo de luxo, pois preferia ser louvada e admirada por sua coleção particular de livros em sua biblioteca, que sempre consultava com muita adoração. As vezes dava sorte e pegava um livro que gostava tanto, que acabava relendo-o inúmeras vezes, alegando que aquilo lhe fazia muito bem ao seu estado de espírito de governanta.

Todos que coversavam com ela diziam que ela era muito inteligente e compreensível e gostava de dar sempre muita atenção ao seu povo. Pois sempre estava disposta a ajudá-los em qualquer coisa. Desde plantar alguma espécie rara nos jardins reais até dar aulas de graça para alguns povoados que careciam de professores dispostos à enfrentar algumas imtempéries até chegar naqueles locais de difícil acesso. Sabendo da precariedade daqueles lugares, resolveu logo construir barcos que pudessem levar os professores até lá. Mas depois de prontos, quase nenhum professor se abilitou a dar aulas nos povoados mais afastados do reino. Sendo assim, Alexandra I se prontificou a contruir pontes, estradas e ferrovias que davam acesso direto aos povoados. Transformando-os em novos celeiros da educação contemporânea. Pois com isso, o Reino de Dakar passou a se desenvolver muito atraindo professores das regiões mais remotas do mundo que queriam dar aulas para aquelas crianças que tinham fome de educação.


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