Pela manhã, tanto Alexandra como Mohamed olhavam por suas vidraças para aquela enorme multidão que começava a se formar nos portões reais. A multidão se alastrava até a igreja com as bandeiras dos dois países que iriam juntar forças para governar com sabedoria.
Os assessores reais estavam muito preocupados com o sistema de segurança, tendo em vista que, as regiões de Dakar e Mali ainda eram considerados lugares bem perigosos para viver e se desenvolver. Mas Alexandra estava disposta a resolver todos aqueles problemas de criminalidade o quanto antes.
Por sua vez, Mohamed teve que esperar perto do altar da igreja, para que a sua esposa chegasse de véu e grinalda. Mas Alexandra tinha outros planos. Pois ela preferiu caminhar até o seu casamento para testar aqueles altos índices de criminalidade que Dakar possuía, mas que ninguém se atrevia a tentar algo contra a vida de sua monarca.
Chegado a hora, Alexandra prometeu ser fiel ao seu marido na saúde e na doença e logo quis ir para a festa real onde iria se encontrar com os seus assessores para discutirem como poderiam diminuir os índices de criminalidade de seu país.
Mohamed estava de mudança para Dakar, mas ao escutar todos aqueles planos de sua nova esposa, preferiu voltar logo para Mali e fazer melhorias em sua sociedade para que a criminalidade diminuísse por lá também. Assim, promoveu novos empregos com salários mais dignos e viu bem de perto os índices de criminalidade diminuírem.
Alexandra promoveu as mesmas mudanças sociais em Dakar e assim, eles viram a extinção da pobreza por completo. E o mais impressionante foi que os dois países passaram a integrar o tão sonhado bem estar social, onde o governo financiava os desempregados até que eles conseguissem empregos mais dignos.
Os dois construíram escolas públicas de muita qualidade e até melhoraram as universidades com mais cursos profissionalizantes onde o aluno já saia com o seu emprego garantido ao final da graduação.
Como consequência, tanto Dakar como Mali, viraram pontos de referências mundiais em ensino de qualidade e na extinção por completa da pobreza.
Mohamed percebeu instantaneamente que Alexandra seria uma governanta bem melhor que ele e assim redigiu uma carta onde ele abdicaria de seu trono em Mali, concedendo-lhe à sua esposa. E assim, a Rainha Alexandra I se tornou governanta dos dois países que agora eram considerados desenvolvidos graças ao seu esforço hercúleo de anos.
Alexandra por sua vez achou a ideia brilhante e fez o mesmo com o seu reino, pois ela percebeu que ajudaria muito mais o seu país se o transformasse em um sistema parlamentar e não mas em monárquico.
O povo fez diversos protestos nas ruas, mas ao fim, não adiantou nada. Alexandra estava decidida a entregar o seu poder para a nação, pois ela alegava que ela e seu marido não precisavam de tanto dinheiro para viver dignamente. E assim, como atitude extrema ela pediu até para o Papa anular o seu casamento, alegando que não conseguia ficar presa em um homem só por décadas a fio.
O Papa fez suas vontades por interesses econômicos e assim, meses após o casamento real, Alexandra estava livre do papel de ser Rainha interina dos reinos de Dakar e Mali. Seus pais que estavam exilados na Suíça, não gostaram nada daquela ideia de acabar com uma dinastia que tinha sido construída com muito suor por séculos, mas no fim, não poderam fazer nada com aquela informação grotesca e preferiram seguir com suas vidas na europa sem serem incomodados pela antiga rainha de Dakar.
Alexandra aproveitou a oportunidade para fazer uma harmonização facial para que outras pessoas não à reconhecessem nas ruas e assim, pegou o primeiro avião para o Brasil, tendo a intenção de entrar para a política daquele país que estava afundado em corrupção como sempre.
A antiga rainha se filiou à um partido de esquerda que era democrático e humanista por natureza e começou a trabalhar em ONG’S na Amazônia. Mas quando chegou ao pulmão do mundo, ela viu diversas irregularidades como queimadas em massa, por exemplo. Onde fazendeiros queriam de todas as maneiras, tomar as terras dos índigenas, alegando que eles não tinham direito algum sobre aquilo.
Mas Alexandra sabia que eles estavam errados e assim, passou a defender a floresta amazônica junto com os índios que moravam por ali. Aprendeu as línguas originárias como o Tupi e o Yanomami e logo se transformou em um índia da tribo, tendo diversos filhos que cresceram e se tornaram defensores da Amazônia também.
Suas políticas advindas de ONG’S em que fazia parte logo transformaram a Amazônia e os noticiários com isso, acabaram demonstrando estudos em que comprovavam a diminuição de queimadas naquelas regiões para quase 0%. Pois agora tanto o congresso nacional como o Sistema Tribunal Federal tinham decretado altas penas contra as queimadas, além é claro, de também terem providenciado diversos documentos onde comprovavam que os índios originários daquelas regiões é que eram os verdadeiros proprietários daquele lugar, tendo em vista que suas descêndencias reais é que tinham chegado por lá primeiro e não mais os portugueses, como era estudado em escolas e em diversos cursos superiores que não tinham consciência da importância dos índios para a cultura e folclore locais do país.

