
Recentemente tenho lido bastante à respeito da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, porém, como sempre, no campo da política, podemos afirmar, que poucos avanços temos visto da parte do intermediador Donald Trump (como ele mesmo se definiu no último encontro com Zelensky) em tentar solucionar o fim da guerra, entre ambas as partes. Mas uma coisa o senhor Trump deixou bem claro na reunião que ele fez com o presidente da Ucrânia, nem Putin nem Zelensky se gostam muito.
A meu ver, quando terminei de assistir a reunião, parecia que Volodymyr Zelensky estava ali de uma maneira bastante forçada. Agradecendo os avanços de Donald Trump em tentar solucionar o mais rápido possível o fim do conflito. Porém, no fim das contas, Donald Trump não conseguiu chegar a um acordo com Zelensky sobre os mísseis Tomahawk, que conseguem passar desapercebidos por radares para que assim, possam atingir Moscou, que é o grande alvo de Zelensky.
Ao ser perguntado por jornalistas na Casa Branca, Trump respondeu que se fornecesse esses mísseis inteligentes para a Ucrânia, poderia muito bem observar uma nova escalada da Rússia na guerra e isso em sua visão, não seria nada bom para as políticas globais que querem o fim do conflito o quanto antes.
O que me chamou mais atenção na reunião entre Zelensky e Trump, foi que ambos pareciam estar ali naquele encontro para tirar apenas as dúvidas de alguns jornalistas, do que propriamente tentar chegar a um acordo rápido para o fim do conflito. Zelensky parecia forçado ao agradecer o empenho da equipe de Trump, por tentar chegar a um acordo que fosse bom tanto para a Rússia como para a Ucrânia. Porém, a meu ver, em nada mudou a situação da Ucrânia diante da poderosa Rússia, que simplesmente vê os seus oponentes perderem ainda mais força sem a ajuda dos mísseis Tomahawk dos Estados Unidos.
O que mais me admira é o fato da Europa também não fazer nada à respeito do conflito. Emmanuel Macron há alguns meses atrás até se reuniu com outros representantes da Europa na França, mas ninguém fez avanços significativos para frear o conflito também.
Enquanto isso, o senhor Donald Trump se diverte com Vladimir Putin o levando-o para o Alasca para conversas cheias de futilidades que de nada adiantam para solucionar o conflito. Onde cada vez mais pessoas morrem de ambos os lados, sem que ninguém no mundo se importe com as perdas, pois alegam que não estão nos limites territoriais de seus próprios países.
Agora o próximo destino das conversas bilaterais vão acontecer na Hungria, com a preponderância de Donald Trump, tentando ser o novo Winston Churchill para o mundo, onde tentará se passar por um grande estadista para solucionar uma guerra que jamais terá um prazo de validade fixo por Vladimir Putin, que simplesmente caçoa do mundo, pois ele sabe muito bem, que nenhum país poderá enfrentá-lo com a mesma força e ousadia que somente a inteligência russa é capaz de fazer.