Ágata tinha desembarcado na Rússia primeiro à espera de seus mercenários. Pois o desfile do Dia da Vitória na Praça Vermelha se aproximava, e assim, era uma ótima chance de acabar com a vida do presidente russo.
O dia era 9 de maio de 2025, onde era celebrado o 80° aniversário da vitória da União Soviética em cima da Alemanha Nazista de Hitler. O presidente da Rússia jamais perdia a oportunidade de enfatizar em algumas entrevistas mundo afora, que tinham sido eles os grandes responsáveis pelo fim da 2° Guerra Mundial e em alguns aspectos, não estava totalmente errado. Já que os Estados Unidos demoraram alguns anos até que aceitassem a missão de supostamente salvar a humanidade das mãos da Gestapo de Hitler.
Todos tiveram à sua culpa em tentar reorganizar o mapa mundial depois da 2° Guerra Mundial. Mas é claro que Churchill, Stalin e Roosevelt adoraram brincar de reis do mundo numa sala repleta de mapas em Yalta, na Crimeia.
O atual presidente da Rússia estava com um certo medo de aparecer em público depois da morte de seu amigo nos Estados Unidos. Pois ainda não tinham encontrado os responsáveis por aquele ataque terrorista na América. Mas sua inteligência do Kremlin estava mais bem preparada para aquele tipo de desfile presidencial, e logo, tratou-o de colocá-lo em um carro blindado e totalmente fechado onde só era permitido colocar as suas mãos para fora em sinal de respeito pelo dia que tinha redefinido as novas potências mundiais.
Ágata acompanhou tudo pelos noticiários naquela manhã. Traçou novos planos com os seus mercenários e resolveu bolar um plano onde o presidente da Rússia seria sequestrado e depois morto em cativeiro.
No dia do plano todos estavam um pouco tensos, mas nada que aquela equipe não estivesse preparada para fazer com total maestria. E assim, bem no ato de sequestrá-lo, Ágata acabou sendo pega em flagante e imediatamente foi mandada para a prisão IK-3 na Sibéria, onde Alexei Navalny algum tempo antes, também tinha ficado para ser morto de forma muito misteriosa em uma caminhada ao ar livre, depois de ter comido algo envenenado na prisão.
Os mercenários de Ágata logo traçaram um plano para tirar à sua líder dali, pois sabiam que ela poderia morrer à qualquer momento. E assim, conseguiram tirá-la de lá à salva e sem nenhum arranhão ou maus tratos aparentes.
A fulga foi difícil, pois os mercenários tiveram que matar toda a equipe da prisão sem deixar rastros para possíveis emboscadas no futuro.
Mas Ágata ainda mantinha como objetivo principal de sua vida matar o presidente da Rússia, mas depois descobriu que os seus mercenários ficaram encarregados do serviço e exterminaram logo ele depois que ela tinha sido colocada naquela prisão nefasta.
Ágata ficou revoltada com aquilo, pois ela queria sujar as suas mãos novamente com sangue de ditadores. Mas não foi assim que o destino quiz e ela teve que entender aquilo. Mas depois de um certo tempo, ela entendeu pelos noticiários de sua fulga, que aquele ato de morte tinha sido colocado nas costas de seus mercenários, então era como se ela também o tivesse matado enquanto estava na prisão.
O mundo agora estava respirando um ar mais puro e democrático, sem que os ditadores ficassem no poder por pelo menos 26 anos, como era o caso do presidente russo, que tinha mudado até as legislações do país, visando sua própria permanência no poder.
Ágata depois de todos aqueles eventos, decidiu extinguir o seu grupo de mercenários acabando com a sociedade dos irmãos e irmãs de guerra mundo afora. Deu baixa como Marechal principal e se auto exilou na Dinamarca – onde seus colegas de jornalismo diziam – que tinham os mais altos índices de felicidade do mundo. Pois talvez precisasse encontrar à tão sonhada felicidade novamente. Que por lá tinha outro nome: Hygge, que nada mais era do que a busca de uma vida que valorizava o conforto, o aconchego e a celebração dos prazeres simples da vida e talvez ela precisasse disso novamente.